Respeito é bom e quem é de casa também gosta
Desde pequenos, somos ensinados sobre uma palavra que nos acompanha durante toda a vida, que é a palavra "educação". Esta palavra não nos é ensinada em seu sentido acadêmico, mas sim no sentido de respeito, gentileza, gratidão, etc.
Uma criança educada é aquela que pede licença, diz "por favor", cumprimenta as pessoas, não faz birra, etc, etc, etc. Muitos pais criam seus filhos para que os outros pais vejam e digam "olha, que belezinha, como é educado". Você já deve ter conhecido pais que se esforçam para manter essa aparência.
Porém, muitas vezes o problema não está na forma como agimos fora de casa, mas sim dentro dela. Reflita um pouco: você grita com alguém na rua? Provavelmente, não, mas você grita com as pessoas da sua casa, não é? Você fala de forma áspera com seus amigos não muito íntimos? Provavelmente, não, mas você fala de forma áspera com seus pais ou irmãos. Você deixa de cumprimentar com um sorriso uma pessoa que nem é seu amigo, mas que você vê todos os dias? Provavelmente, não, porém você fica dias sem falar com seu cônjuge.
Não é possível que este tipo de comportamento seja correto. Como podemos agir de uma forma tão cordial com pessoas que nem conhecemos muito bem, sendo que temos atitudes tão repugnantes com as pessoas que convivem conosco diariamente em um relacionamento mais próximo?
Não podemos agir por aparência, devemos ser transparentes.
Efésios 6:1-4 descreve como deve ser um lar aos olhos de Deus:
"Filhos, obedecei a vossos pais no Senhor, pois isto é justo. Honra a teu pai e a tua mãe (que é o primeiro mandamento com promessa), para que te vá bem, e sejas de longa vida sobre a terra. E vós, pais, não provoqueis vossos filhos à ira, mas criai-os na disciplina e na admoestação do Senhor."
Efésios 5:28 trata especificamente do relacionamento conjugal.
"Assim também os maridos devem amar a sua mulher como ao próprio corpo. Quem ama a esposa a si mesmo se ama."
Os maridos ajudam as senhoras idosas a atravessarem a rua, mas mandam suas mulheres levarem as sacolas do supermercado. Já os filhos pedem "por favor" a todas as pessoas, exceto aos pais que diariamente recebem suas ordens.
O problema é que, à medida que adquirimos intimidade em um relacionamento, achamos que a pessoa com a qual nos relacionamos deve ser mais tolerante em relação aos nossos "chiliques". Então, acreditamos erroneamente que temos "crédito".
Reflita sobre suas atitudes no relacionamento com seus pais, seus irmãos, seus amigos mais próximos e perceba se você os trata melhor ou pior que as pessoas mais distantes.
Volte a experimentar dizer "obrigado" ao seu cônjuge, ao seu filho, ao seu pai. Elogie-os!
Afinal, respeito é bom e quem é de casa também gosta.